Pegue um copo de café e liberte a sua mente.

-Rafael Feitosa de Pinho-

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Segurar a culpa dos outros

Eu venho cumprindo um papel muito desagradável. A minha função é pegar a culpa dos outros e transferir para mim, de forma gratuita.

Tal ofícil deveria ser regulamentado, devendo ter um número de CBO, CTPS assinada, 13°, férias, (sendo este impossível, pois pessoas assim não têm férias).

Entrei nesse ramo sem querer, com medo de perder as pessoas, mas, por imaturidade minha, deixei chegar a um ponto insuportável.

Para sustentar hoje eu tomo um Dramin pela manhã, e, caso me estresse ao longo do dia, outro antes de dormir.

Ahhh, voltando a falar da regulamentação, o TST deveria fazer uma Súmula, garantindo a insalubridade, uma vez que este cargo acaba com o coração.

Vamos ver até quando eu vou suportar...

sábado, 10 de junho de 2017

As mulheres da minha vida

Dizem, levianamente, que são o sexo frágil. Mostrarei que não são:

As mulheres levam a marca "Maria" de se ter fé na vida. Vivem com preconceitos, proibições. Uma delas é que nenhuma pode sair com vários, senão é julgada como vadia, puta, vaca...

As mulheres são as que mais sofrem no mercado de trabalho, e são as que menos recebem.

São as que mais sofrem dores na vida, sejam elas intermitentes (cólica menstrual), seja pelo parto. Ou até pelo infortúnio de ser estuprada.

As mulheres tende a ser mais flexíveis em um relacionamento, aceitando os erros de seus parceiros idiotas (ex: traição). Caso fosse ao contrário, o homem dificilmente perdoaria (e ainda teria fama dos adjetivos mencionados acima, quais sejam, vadia, puta, vaca...).

Eu tenho muitas mulheres no meu caminho, começando pela minha mãe, que me gerou, cuidou (sozinha) de mim; minha vó, que também teve o trabalho de me olhar;

A minha irmã, que já a fiz sofrer algumas vezes; As minhas tias Helena e Neuza, que viveram um tempo junto comigo; A minha prima Beatriz. Enfim, tenho muitas guerreiras na minha vida.

No relacionamento não foi diferente, tive seis mulheres, no qual me orgulho de tê-las ao meu lado: a Elizama pela sua alegria; A Pollyana pelo seu capricho na cozinha; Kamilla, por me mostrar o real sentido do relacionamento sério; Thamires, mostrar que não podemos largar quem realmente é importante para viver com alguém mundano; Janemary, que, apesar do pouco tempo, mostrou que a felicidade está nas coisas simples. O problema é que eu fiz a burrada de perder o contato com essas pessoas especiais, no qual NUNCA me esquecerei.

Bem, faltou a sexta! Esta é a Flávia. Ela me mostrou um pouco de tudo das outras, mais a luta para estar com alguém que você ama. Eu, cego e tolo que sou, não percebi que ela estava lutando por mim.

Enfim, uma hora a pessoa cansa! E eu, por ama-la muito, deixo-a voar, para que arranje alguém que realmente dê valor a ela. Tive a minha chance, e ela se esvaiu, simples assim! Mas não largarei de vez a sua amizade, igual eu fiz com as outras...

sábado, 22 de abril de 2017

Philipson, o homem que esqueceu de crescer

Philipson vive (aliás, sobrevive) as custas da sogra e da mãe. Philipson sabe que já é adulto, mas vive como se fosse um adolescente desmiolado.

Philipson não se importa em ter a responsabilidade de educar o seu filho. Acha que a avó e a tia têm a obrigação de levar a criança pra escola, enquanto ele se recupera da manguaça da madrugada.

Philipson tem uma ocupação, senhores! Vive de um "bico" chamado garçongo, no qual ele tira os míseros oitenta reais. O que ele faz com o dinheiro? "Torra em cachaça, caraiu"!

Philipson acredita que será adolescente pra sempre, mesmo tendo uma companheira (aluada que nem ele) e um filho, no qual este vê esses problemas e desenvolve uma péssima ideia sobre o mundo.

Philipson acha que é valente, um Tarzan! Resolve tudo na força. Deve ser porque ele não sabe dialogar, ou que a cachaça queimou os miolos dele.

Philipson não tem ajuda nem dos amigos, que são tão retardados quanto ele.

Esse é o mundo de Philipson, que prefere que a própria mãe sofra pra ele poder encher a cara. Será que você é um Philipson?

domingo, 9 de abril de 2017

Sobre a minha ansiedade

Quem vê essa pessoa pacata, tranquila, não sabe que, no fundo, sofre de ansiedade. Não sabe que fica noites sem dormir direito. Os que já conhecem esse meu problema se preocupam com um certo exagero.

Tento me distrair de várias formas, mas não vejo solução para a minha ansiedade. Tudo o que eu faço parece ser em vão.

Eu quero gritar. Talvez essa seja a solução!

Abro as minhas duas geladeiras milhares de vezes ao dia. Acreditem, raramente tiro algo de lá para comer.

Tudo que eu faço parece ser perda de tempo, até mesmo escrever esse texto.

A cada dia que passa, eu acho que perdi mais um, que eu poderia ser mais prestativo. Acho que só perdi tempo.

Agora, eu não consigo entender as pessoas que não pensam dessa mesma forma. Agem tranquilamente vendo filmes e séries, sem prestar um serviço. Sem contribuir com a sociedade.

Vejo que pessoas assim são, geralmente, pouco instruídas. Não imaginam que o tempo desperdiçado é "Ex-Nunc", isto é, não retroage, não retorna com um controle remoto.

Falando nisso, acho que a minha ansiedade seria resolvida com um controle remoto da minha vida, como no filme "Click". Não me importaria com o tempo desperdiçado dormindo, namorando, mexendo no Facebook/Twitter etc.

Deixando a utopia de lado, acho que levarei essa ansiedade para o meu túmulo. Não há cura para isso! Nem mesmo se eu fosse consultado por Freud. Sou um caso perdido! Um lunático que sofre de ansiedade.

Aturem o meu nervosismo habitual, a minha balançada de perna, o meu estalar de dedos. Isso tudo são características do Rafael (sério, eu odeio escrever o meu nome).

Sendo assim, não irei para nenhum profissional psiquiatra ou psicólogo. Aturem-me assim!!!


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Então é isso...

Não vejo outra solução, outro caminho. Não tenho mais saída.

A vida não é tão bela assim. Há somente sofrimento e problema. Quando você resolve uma dificuldade, aparecem mais cinco. E não dá para viver em grupos, sendo elas família, amigo, ex-colega de faculdade etc, uma vez que eles trazem mais e mais dificuldades.

Parece que vivo num grande tanque, no qual vai enchendo a cada dia, e me cobrindo de água. Você tenta tirar a água desse tanque para não se afogar, mas a vazão é maior que o seu esforço, fazendo com que você se afogue em um momento.

Sonhos são mentiras contadas para a gente, para que nos controlem! É pura falácia! Somente tolos acreditam nisso.

Aliás, nós vivemos os sonhos dos outros. Os outros que ditam o que devemos fazer. Dane-se o que você quer fazer!

Enfim, estou cansado disso! Cansado de tentar fazer uma coisa, e as pessoas quererem que eu faça outra. Cansado de ser subordinado a elas. Cansado de viver.

Estou a um tempo lutando contra essa vontade, mas ela é mais forte do que eu, infelizmente.

Sei que doerá em muitos (ou não), mas a minha vontade final é essa. Por favor, aceitem! Espero que não seja doloroso para mim. Caso seja, não será mais do que a dor que sinto agora.




Tenho que pensar como farei isto. Estou pensando o dia todo como e onde, para não ter grandes alardes. Aliás, não façam grandes alardes! Deixa eu curtir o meu sono em paz!!! Eu duvido que vocês sentirão falta de um imprestável!

Pesquisarei a melhor forma para mim e para vocês, sem sujeira e sem gastos.


Eu peço desculpas para a Flávia, pois não poderei cumprir a promessa de casamento; a minha mãe, por gastar rios de dinheiro comigo; ao meu pai, por não passar em um concurso público; a Natália, pelas brigas desnecessárias e por perder o seu tempo fazendo comida para mim; para a Soraia, Luciana e Cris, por aturarem as minhas ideias malucas; ao Andrew e Julia, por não ser mais sócio de vocês.

Adeus!   

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Falar da depressão

Eu vejo, a cada dia que acordo, que estou perdendo os meus amigos. Mesmo com falsas promessas de que não irão me deixar, mas que estão me deixando.

Eu não sei o por quê das pessoas me deixarem. Elas simplesmente vão.

Eu não gosto da solidão, mas tenho que aceitá-la, uma vez que não consigo segurar ninguém do meu lado.