Pegue um copo de café e liberte a sua mente.

-Rafael Feitosa de Pinho-

sábado, 22 de abril de 2017

Philipson, o homem que esqueceu de crescer

Philipson vive (aliás, sobrevive) as custas da sogra e da mãe. Philipson sabe que já é adulto, mas vive como se fosse um adolescente desmiolado.

Philipson não se importa em ter a responsabilidade de educar o seu filho. Acha que a avó e a tia têm a obrigação de levar a criança pra escola, enquanto ele se recupera da manguaça da madrugada.

Philipson tem uma ocupação, senhores! Vive de um "bico" chamado garçongo, no qual ele tira os míseros oitenta reais. O que ele faz com o dinheiro? "Torra em cachaça, caraiu"!

Philipson acredita que será adolescente pra sempre, mesmo tendo uma companheira (aluada que nem ele) e um filho, no qual este vê esses problemas e desenvolve uma péssima ideia sobre o mundo.

Philipson acha que é valente, um Tarzan! Resolve tudo na força. Deve ser porque ele não sabe dialogar, ou que a cachaça queimou os miolos dele.

Philipson não tem ajuda nem dos amigos, que são tão retardados quanto ele.

Esse é o mundo de Philipson, que prefere que a própria mãe sofra pra ele poder encher a cara. Será que você é um Philipson?

domingo, 9 de abril de 2017

Sobre a minha ansiedade

Quem vê essa pessoa pacata, tranquila, não sabe que, no fundo, sofre de ansiedade. Não sabe que fica noites sem dormir direito. Os que já conhecem esse meu problema se preocupam com um certo exagero.

Tento me distrair de várias formas, mas não vejo solução para a minha ansiedade. Tudo o que eu faço parece ser em vão.

Eu quero gritar. Talvez essa seja a solução!

Abro as minhas duas geladeiras milhares de vezes ao dia. Acreditem, raramente tiro algo de lá para comer.

Tudo que eu faço parece ser perda de tempo, até mesmo escrever esse texto.

A cada dia que passa, eu acho que perdi mais um, que eu poderia ser mais prestativo. Acho que só perdi tempo.

Agora, eu não consigo entender as pessoas que não pensam dessa mesma forma. Agem tranquilamente vendo filmes e séries, sem prestar um serviço. Sem contribuir com a sociedade.

Vejo que pessoas assim são, geralmente, pouco instruídas. Não imaginam que o tempo desperdiçado é "Ex-Nunc", isto é, não retroage, não retorna com um controle remoto.

Falando nisso, acho que a minha ansiedade seria resolvida com um controle remoto da minha vida, como no filme "Click". Não me importaria com o tempo desperdiçado dormindo, namorando, mexendo no Facebook/Twitter etc.

Deixando a utopia de lado, acho que levarei essa ansiedade para o meu túmulo. Não há cura para isso! Nem mesmo se eu fosse consultado por Freud. Sou um caso perdido! Um lunático que sofre de ansiedade.

Aturem o meu nervosismo habitual, a minha balançada de perna, o meu estalar de dedos. Isso tudo são características do Rafael (sério, eu odeio escrever o meu nome).

Sendo assim, não irei para nenhum profissional psiquiatra ou psicólogo. Aturem-me assim!!!